Catequista, mistagogo da oração e da esperança, foi o tema do XI Sulão da Catequese e o lema: Alegres na esperança e perseverantes na oração (Rm 12,12). Os dias 11 a 13 de julho de 2025, foram dias de muitas bênçãos e de uma renovação na fé e na esperança.

 Ser catequista é se doar por amor ao Reino de Deus, por amor e compromisso ao batismo. Particularmente falando foi um Kairós, sou encantada pela catequese, pelo processo IVC e o Sulão me fez reencantar ainda mais, sobretudo vendo mais de 600 catequistas assim como eu sentir o coração arder, vivenciando uma intensa alegria pela missão.

É preciso e possível fazer ecoar a Palavra de Deus e iniciar na vida cristã outras pessoas, mas para que isso aconteça é necessário estar com o coração transbordante de alegria, amor, conhecimento e muita fé.

Éramos mais de cem dioceses presente no Sulão em Campo Grande, vindos dos estados de RS, SC, PR, SP e MS. O olhar dos catequistas era de muita alegria, esperança, entusiasmo e renovação da missão, e acredito que saíram com o desejo de avançar pelas águas profundas.

Desde a recepção até o encerramento do encontro posso dizer que foi um pentecostes para todos nós catequistas e também para vários bispos, padres e religiosas presentes, que atuam diretamente na catequese em suas dioceses. Eram muitos corações vibrantes todos pela mesma causa, a IVC. Desde a equipe articuladora, centenas de pessoas das mais diversas comunidades e paróquias, dioceses e regionais doando-se para que tudo fosse um tempo de graça de Deus, e de fato foi, não há palavras que expressem tal vivência.

 As conferências e assessores de uma riqueza indiscutível, onde vimos a beleza da missão catequética, o quanto podemos crescer como mistagogo e o quanto nossa catequese pode e deve avançar. Vivenciamos momentos de celebração da fé, revisão do nosso caminho, oficinas, momento mariano, músicas, apresentação cultural e por fim o jubileu do Sulão, onde percorremos várias ruas rezando e cantando a nossa fé e por fim, a celebração eucarística onde recebemos as indulgências do Jubileu da Esperança.  

É inenarrável as experiências que lá vivi, juntamente com os catequistas da diocese de Três Lagoas e de todas as dioceses presentes. Voltamos trazendo no peito o desejo de prosseguir, um olhar mais nítido de onde e por onde avançar. O Papa Francisco se referia ao catequista como aquele que “guarda a memória de Deus”, e acrescento aquele que mantém a memória viva em cada pessoa que é iniciada na fé.  

Louvo e agradeço a Deus pela coragem de EVANGELIZAR E CATEQUISAR de tantos catequistas que seguem na esperança de fazer crescer e acontecer o Reino de Deus. Não há presente maior do que emprestar a voz e todo ser para Deus falar e chegar em outros corações.

Ir Luciana Márcia da Silva, mnsg.